O taverneiro aproximava-se com uma faca na mão, ameaçando-o que se voltasse o iria matar. Seguidamente, empurra-o para fora do estabelecimento.
David caminhava sem destino pela cidade, quando é interrompido por uma mulher.
- Não precisas de viver assim... Eu dar-te-ei o que queres... - Disse ela.
David não responde.
- Torna-te meu e terás abrigo e comida. - Acrescentou.
- Nunca. - Disse David numa voz fraca e rouca.
- Já olhaste bem para ti? Não aguentas mais uma semana. Aceita, só terás vantagens... Banquetes estarão à tua espera, uma cama confortável também... E poderás sair quando quiseres... - Explicou ela.
Ele sabia que não iria aguentar aquela vida durante muito mais tempo. A mulher dominante entrega-lhe um papel com várias coisas escritas, com um pão na outra mão:
- Apenas tens de assinar e terás este pão agora e mais quando voltarmos a casa. - Indica ela.
David assina sem ler nada, os seus olhos semi-cerrados não olhavam para nada a não ser no pão. A mulher atira-lhe o pão e ele rapidamente o devora.
- Agora acompanha-me... - Disse-lhe ela enquanto se afastava.
David assim o fez.