Napoleão e Nieta (História de Napoleão)
Era uma vez um peru, de penas aprumadas e brancas e
castanhas. Ele era jovem e passeava pelo campo da família Sousa, uns velhos
sovinas e mesquinhos que tinham o suficiente para sobreviver nos seus campos.
Napoleão, era o único peru daquela quinta, fora comprado por curiosidade,
achava ele, mas certo dia, o velho Sousa apareceu com outro peru na quinta, com
as suas cores vivas fez todos os outros animais repararem na sua chegada.
Napoleão não tirou os olhos dela desde o momento que a viu, ele sabia que iria
ser a escolhida da sua vida e não iria desistir dela por nada…
Os dias seguintes foram repletos de brincadeiras entre os
dois, Napoleão e ela estavam felizes por se terem encontrado e não poderiam
desejar mais nada.
Quando tudo parecia bem, a quinta foi invadida por uma
matilha de lobos esfomeados, matando tudo o que aparecia, destruíam e matavam
todos que se cruzassem com eles. Napoleão e Nieta temeram pelos seus pequenos
corações apaixonados, o medo de perderem-se um do outro era grande e
atormentava-os. Os dois correram o máximo que conseguiam para escapar dos lobos
que pareciam dizer:
- Corre peru, corre!
Eles conseguiram esconder-se dentro da casa da família e
pouco depois, os habitantes da aldeia chegavam com tochas e espadas para
enfrentar os lobos, acabando por os afugentar.
Os perus choravam alegres por estarem os dois vivos e juntos
e diziam:
- Glu Glu Glu, Glugh.
- Glu, Glugh Glu Glu.
Ah… era a linguagem do amor, palavras carinhosas de uma boca
para a outra.
Por fim, Napoleão e Nieta estavam descansados, a vida na
quinta estava tranquila e eles alegres. O senhor Sousa alimentava-os
constantemente da melhor ração possível. E assim foi, durante muito tempo…
O amor entre os dois perus não era sentido apenas por eles
ou pelos outros animais, até a família Sousa, velhos e miúdos, sentiam… Sentiam
e saboreavam! A escolhida de Napoleão servira de alimento para a família no
Natal, ele ficou de tal forma destroçado que fugiu da quinta e nunca mais se
soube dele, ela… nunca mais foi a mesma.
Assim surgiu a expressão: O amor move barrigas…
Lições de moral:
Senão perceberam o diálogo entre os dois, não sabem o que é
a linguagem do amor.
Tudo é bom enquanto dura, tudo é saboroso depois de
cozinhado!
(E foi assim que Napoleão chegou ao campo de porcos do David...)
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Foram muitos os homens que caíram na terra devido àquele monstro temível, desde curiosos a corajosos, senhores a soldados, botânicos a bandidos… Anos depois, o monstro ainda vive para capturar a vida daqueles que se atrevem a desafia-lo e tentam desvendar os mistérios do local.
Diz a lenda que a meretriz enfeitiçava os homens, prendendo-os num estado de satisfação e adormecendo-os num sono eterno, enquanto lhes tirava o dinheiro e a alma.
(E foi assim que Napoleão chegou ao campo de porcos do David...)
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Lendas
Antro do Tejo
O Antro
do Tejo é um local perto da nascente do rio que é guardado por um monstro. Uma
aberração da Natureza que engole pessoas e até mesmo barcos, muitos subiram o
rio mas nenhum voltou. Este monstro colossal e mortal, impede que qualquer
humano ou ser se aproxime daquela zona, o Antro do Tejo. Os velhos dizem que existe
uma grande variedade de plantas e flores desconhecidas nesse local, capazes de
curar qualquer mal e qualquer doença, instigando assim, os homens a viajar até
ao fado. O local é misterioso e perigoso devido à intensa vegetação que o cobre
e à bruma que o esconde.
Foram muitos os homens que caíram na terra devido àquele monstro temível, desde curiosos a corajosos, senhores a soldados, botânicos a bandidos… Anos depois, o monstro ainda vive para capturar a vida daqueles que se atrevem a desafia-lo e tentam desvendar os mistérios do local.
Abrigo Falso
Na
cidade do Porto, havia uma meretriz pela qual todos se apaixonavam. Os
enamorados tentavam a todo custo conquistar o coração frio dela, mas nenhum
tinha sucesso. A dita meretriz, aproveitava-se dos sentimentos dos pobres
homens. Através da sua beleza e sensualidade, atraía os homens e obrigava-os a
gastar dinheiro no seu abrigo para passarem tempo com ela.
Diz a lenda que a meretriz enfeitiçava os homens, prendendo-os num estado de satisfação e adormecendo-os num sono eterno, enquanto lhes tirava o dinheiro e a alma.
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